Corrosão das armaduras do concreto
Enio J. Pazini Figueiredo & Gibson Rocha Meira
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mais lento, mas esse efeito pode ser compensado
pelo contato constante com a fonte de cloretos.
Considerando a condição de contato do agente
agressivo com a estrutura, estruturas inseridas no
mar têm um contato direto com a fonte do agente
agressivo (íon cloreto) ao passo que estruturas em
zona de atmosfera marinha têm um contato gradual
Figura 16. Relação entre umidade relativa ambiental e grau de carbonatação.
(VENUAT & ALEXANDRE, 1969).
com este agente, o qual reduz a sua presença com
o afastamento do mar
(MEIRA et al., 2010)
. Isso
favorece a menores concentrações de cloreto no
concreto e, portanto, a um período de iniciação
da corrosão mais extenso. A Fig. 17 amplia essa
análise incluindo a zona de respingo.
Figura 17 – Relação entre zona de exposição e perfis de cloretos para concretos expostos durante 5,1 anos.
(SANDBERG et al.,1998).
Através da Fig. 17, pode-se perceber um
aumento gradual das concentrações de cloreto no
concreto exposto à zona de atmosfera marinha
para a zona submersa, o que implica em uma
diminuição do período de iniciação da corrosão.
Nessa análise, apenas o transporte de cloretos
está sendo considerado. Fatores adicionais, como a
disponibilidade de oxigênio para o processamento
das reações de corrosão, não fazem parte
desta análise.
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