Controle de resistência do concreto
Jéssika Pacheco & Paulo Helene
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indagações
controle de produção
controle de aceitação
o que é?
controle dos fatores que intervêm na resistência
comprovação da conformidade da resistência
por que se faz?
para assegurar que se alcance a resistência
especificada ao mínimo custo possível
para verificar que se alcançou como mínimo o
f
ck
quem o faz?
o produtor (fabricante, construtor)
o consumidor (fiscalização, laboratório, proprietário)
como se realiza?
amostragem contínua de todo o processo de
produção
amostragem associada a um lote
quais as variáveis
de controle?
as que intervêm no processo produtivo do
concreto
a resistência à compressão
Figura 7. Dinâmica do controle de qualidade do concreto.
(Meseguer, 1976)
termo ou notação
significado
f
cmj
resistência média do concreto à compressão obtida de amostras a
j
dias de idade em MPa.
m
seria a
média (“real ou efetiva”) da população
s
cj
desvio padrão do processo de produção e ensaio do concreto obtido de amostras, a
j
dias de idade,
em MPa.
s
seria o desvio padrão “real ou verdadeiro” da população
v
cj
coeficiente de variação do processo de produção e ensaio do concreto obtido de amostras, a
j
dias de
idade, em %.
r
seria o coeficiente de variação “real ou efetivo” da população
f
ci
resistência à compressão individual de cada um dos n exemplares de uma amostra, a
j
dias de idade,
em MPa
lote ou população
quantidade de concreto que tendo sido confeccionado em condições equivalentes (mesma
população) é submetido a julgamento de uma só vez, podendo ser aceito ou rejeitado. Também
conhecido por população
unidade de produto
corresponde a uma amassada / betonada qualquer que seja o volume da betoneira. O concreto de
uma betoneira tem apenas uma resistência
amostra
conjunto de exemplares (unidades de produto) que se admitem como representativos de um lote ou
população
tamanho da amostra
corresponde ao número de exemplares (unidades de produto) que constituem uma amostra de uma
certa população
exemplar
corresponde ao valor de resistência à compressão
f
ci
que representa uma unidade de produto
(amassada). É a média ou o valor mais alto de dois ou mais corpos de prova “irmãos” retirados de
uma mesma amassada. Portanto de uma betoneira pode-se moldar
p
corpos de prova, porém o
concreto dessa betoneira (unidade de produto) será representado apenas por
um
valor
Figura 6. Significado de alguns termos e notações empregados atualmente no controle da resistência à compressão do concreto.
A confirmação da conformidade do concreto que
está sendo produzido e lançado numa determinada
estrutura, com o que foi especificado no projeto
estrutural, pode ser efetuada através dos passos a
seguir descritos:
1º Passo
: Definição da extensão do lote que será
oportunamente julgado:
Como exemplo, segundo a
ABNT NBR
12655:2006
os limites de um lote devem atender às
recomendações expressas na Tabela 1.
Está implícito nessas recomendações que se
busca, por um lado, identificar o volume de concreto
de mesmas características, pressuposto básico de
uma inferência estatística e, por outro, delimitar
uma porção restrita de estrutura para viabilizar
localizar esse volume, permitindo encontrá-lo após
a obtenção e análise dos resultados de controle
(conceito de rastreabilidade).
Portanto, o
1º passo
corresponde à identificação
a priori (antes da concretagem) do lote de concreto
que será controlado e julgado.
2º Passo:
Definição do tipo de amostragem
a ser adotado
l
Controle por amostragem total ou a 100%
(item 6.2.3.2 da ABNT NBR 12655)
: corresponde
a mapear a posição do concreto de cada amassada
e a amostrar todas as amassadas. É o ideal para
todas as situações sendo altamente recomendvel
para pilares, certas vigas de transição e peças
de importância elevada. Todas as amassadas
(caminhões betoneira ou grandes betoneiras de
obra) devem estar com suas resistências aferidas,
11. Controle de aceitação do concreto
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