ALCONPAT Int.
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Boletín Técnico 01
Quanto mais cedo se prever determinado
problema na estrutura, mais fácil e econômica será
a intervenção. Esta ideia é bem representada pela
Lei de Sitter, de 1984, ilustrada na Fig. 6.
Para que a enfermidade seja perfeita e
completamente
entendida
(diagnosticada),
A manutenção pode ser corretiva, para recuperar
determinado dano; manutenção preventiva,
para manter o desempenho das estruturas;
preditiva ou detectiva, que acompanha através
de instrumentação o desempenho da estrutura;
constituindo então a engenharia de manutenção,
que é a forma mais eficiente de garantir o
desempenho e vida útil das estruturas, diminuindo
a possibilidade de falhas. A Fig.5 ilustra os
diferentes tipos de manutenção.
É uma atividade técnica especializada que abrange
a coleta de elementos, de projeto e de construção,
o exame minucioso da construção, a elaboração
de relatórios, a avaliação do estado da obra e as
recomendações, que podem ser de nova vistoria, de
obras de manutenção, de recuperação, de reforço ou
de reabilitação da estrutura
(Helene, 2007).
A análise e o estudo de um processo patológico deve
permitir ao investigador a determinação, com rigor,
da origem, do mecanismo e dos danos subsequentes,
de forma que possa avaliar e concluir sobre as técnicas
de recomendações mais eficazes. A denominação mais
comum, para caracterizar este tipo de estudo, é a
inspeção ou avaliação da estrutura.
Em termos gerais, as seguintes etapas
correspondem a uma inspeção:
a) elaboração de uma ficha de antecedentes, da
estrutura e do ambiente, baseado em documentação
existente e visita a obra;
b) exame visual geral da estrutura;
c) levantamento dos danos;
d) seleção de regiões para a realização de ensaios,
medições, análises fisioquímicas no concreto, nas
armaduras e no ambiente circundante;
e) seleção das técnicas de ensaio, medições,
análise mais acurada, etc;
f) execução de medições, ensaios e análises físico-
químico.
Dependendo do tipo de estrutura e dos problemas
avaliados inicialmente, é importante que se realize
uma averiguação mais detalhada na estrutura, a
fim de poder realizar um diagnóstico preciso. A
Fig. 7 apresenta um fluxograma das etapas de uma
inspeção preliminar e detalhada.
Figura 5. Tipos de manutenção
(Kardec e Nascif, 2001)
.
Figura 6. Lei de Sitter (1984).
é necessário que se conheça suas formas de
manifestação (sintomas), osprocessosde surgimento
(mecanismos), os agentes desencadeadores desses
processos (causas) e em que etapa da vida da
estrutura teve origem o problema.
No processo de reabilitação de um edifício, a
inspeção e o diagnósticosão passos importantes, já
que, segundo as definições e interpretações, virá
a decisão da intervenção ou não na construção.
Um diagnóstico preciso representa o sucesso
do investimento e, claro, o início da solução do
problema
(Muñoz, 2001).
2. Inspeção
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