ALCONPAT Int.
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Boletín Técnico 01
As etapas iniciais dispõem um tempo relativo
curto em relação à última que é a fase de uso, etapa
mais longa que envolve a operação e manutenção
das edificações, que, de acordo com a
ABNT NBR
15575:2013,
Norma de Desempenho, é de, no
mínimo, cinquenta anos, no Brasil.
Estudos têm demonstrado que quanto mais cedo
se detectar uma anomalia, mais eficiente e menos
onerosa será a intervenção. Muitos cuidados são
deixados de lado quando se projeta se constrói ou
se utiliza uma edificação, prejudicando a vida útil
e desempenho da estrutura durante sua vida útil.
Portanto, se observa que o ciclo de vida de uma
edificação consiste na etapa de produção e uso. A
Fig. 2 ilustra este ponto de forma mais detalhada.
Figura 2. Ciclo de vida de uma construção
(MENEGOTTI, 2002).
Ainda, de acordo com a
ABNT NBR 15575:2013
,
desempenho é o comportamento que uma
edificação e seus sistemas apresentam durante o
seu uso, estando diretamente relacionado com a
manutenção realizada na edificação, o que influi
diretamente na sua vida útil. Ou seja, a vida útil
pode ser prolongada com ações de manutenção, o
que elevará o seu desempenho ao longo do tempo,
levando-a a atingir a VUP (vida útil de projeto),
conforme Fig. 3.
O sistema de manutenção deve ser elaborado
de modo a garantir esse desempenho, através
de manutenções preventivas periódicas, com o
acompanhamento e cumprimento do planejamento,
previsto no programa de manutenção preventiva.
Portanto, faz-se necessário que se preserve a
estrutura através de manutenções periódicas, que,
conforme a
ABNT NBR 5674:2012
, manutenção
significa “conjunto de atividades a serem realizadas
para conservar ou recuperar a capacidade funcional
Figura 3. Desempenho ao longo do tempo
(ABNT NBR 15575, 2013).
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