ALCONPAT Int.
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Boletín Técnico 01
Esta fase exigirá do profissional tamanha
sensibilidade e criatividade, além de vasto
conhecimento no assunto.
A Fig. 14 mostra uma situação em que os
problemas patológicos foram evoluindo com o
passar do tempo até que a edificação ficasse sem
condições de uso. Certamente, uma inspeção
adequada, seguida de um diagnóstico eficiente e
um prognóstico correto, possivelmente evitaria este
dano, caso a recuperação fosse executada.
Em função do prognóstico, o especialista define o
objetivo da intervenção, que poderá ser:
• erradicar a enfermidade;
• impedir ou controlar sua evolução;
• não intervir.
E, no caso da não intervenção, por algum
motivo, o patologista deve estimar o tempo de
vida da estrutura, limitar sua utilização e, quando
necessário, indicar a demolição, sendo que esta é
deve ser a última alternativa.
Figura 14. Deterioração de edificação em Havana, Cuba
(Acervo de Diego Schneider)
.
5. Considerações finais
As edificações são constituídas de materiais que,
expostos às condições do ambiente e em serviço,
envelhecem e se deterioram, devendo, portanto,
serem restauradas e mantidas em condições
de funcionamento, a fim de conservar o seu
desempenho dentro dos níveis requeridos.
A realização de inspeções periódicas com a
finalidade de subsidiar as atividades demanutenção
certamente possibilitará uma melhor estratégia
de ação, evitando que muitos dos problemas
que ocorrem nas estruturas tenham seus efeitos
intensificados a ponto de comprometer as condições
de funcionamento e a durabilidade.
Primeiramente é necessário examinar as
estruturas e descobrir os problemas que podem
afetar o seu desempenho. Depois disso é necessário
avaliar as conseqüências destes problemas no
desempenho da estrutura e determinar a curva
de degradação provável. A terceira fase envolve a
seleção da melhor alternativa de intervenção para
resolver o problema, priorizando intervenções se
necessário. Finalmente, é necessário preparar
um programa de intervenções para resolver os
problemas, inclusive projetos, de acordo com as
prioridades estabelecidas.
6. Referências Bibliográficas
Andrade, C. & Andrea, R.
La resistividad eléctrica como
parámetro de control del hormigón y de su durabilidad.
Revista de la Asociación Latinoamericana de Control de
Calidad,
Patología y Recuperación de la Construcción
– Alconpat. Volumen 1, número 2
, mayo-agosto 2011, p.
93-101.
Andrade, C.
Manual para Diagnóstico de Obras
Deterioradas por Corrosão de Armaduras
. Antonio
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