ABCP - Panorama do Coprocessamento - page 2

O caminho da sustentabilidade
O Brasil é um país hegemonicamente construído com o
emprego do concreto, cujo principal insumo é o cimento,
importante e imprescindível material de construção.
Como a produção do cimento é responsável pela emissão
de gases de efeito estufa, sempre foi grande a preocupação
e principalmente a mobilização do setor com as questões
ambientais, de modo a reduzir os impactos dessas emissões.
Isso significa desde investir em medidas de eficiência
energética até meios para intensificar o uso de matérias-primas
e combustíveis alternativos.
Dentro desse princípio, a indústria brasileira de cimento desde
o final dos anos 90 coloca seus fornos à disposição de diversos
setores para a eliminação de resíduos industriais.
Chamada de coprocessamento, a tecnologia - amplamente
utilizada na Europa, Estados Unidos e Japão - consiste na
destruição dos resíduos nos fornos durante o processo de
produção do cimento, resíduos que substituem parte da
matéria-prima e principalmente parte dos combustíveis fósseis
não renováveis, sem alterar a qualidade do cimento.
Trata-se de uma atividade regulamentada pelo Conselho
Nacional de Meio Ambiente (Conama) e incorporada à PNRS,
Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Por sua importância no que se refere à competitividade
na produção de cimento, a ABCP, com o apoio de suas
Associadas, mantém o portal
onde
se encontra, na forma de e-book, o documento Panorama do
Coprocessamento no Brasil - editado anualmente e sempre
disponível para download - cuja versão de 2017, tenho a
satisfação de apresentar nesta oportunidade.
Boa leitura!
Paulo Camillo Penna
PRESIDENTE
Associação Brasileira de Cimento Portland - ABCP
Dezembro de 2017
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